A agência imobiliária ERA das Caldas da Rainha, situada no n.º 2 da Avenida 1.º de Maio, já aderiu aos leilões de imóveis online, uma inovação da ERA Portugal que tem permitido a este franchisecombater a crise. Esta solução tem tido grande aceitação, com uma percentagem de negócios fechados acima dos 50% a nível nacional, uma meta que a agência caldense espera também atingir.
Miguel Próspero, da ERA das Caldas da Rainha, diz que esta é uma excelente solução, quer para os vendedores, quer para os compradores, e não tem custos acrescidos para nenhuma das partes. “É uma solução rápida e eficaz porque garante o preço mínimo ao vendedor ou o preço máximo que o mercado está disposto a pagar”, considera.
Os imóveis elegíveis para os leilões têm que ser clientes exclusivos da imobiliária e é o vendedor que decide se o coloca ou não nessa forma de venda.
Depois de aderir, é fixado com o vendedor um preço mínimo para o imóvel, a partir do qual se estabelece uma base de licitação abaixo desse preço para atrair possíveis interessados. O imóvel fica exposto na agência e na plataforma online da ERA, algumas semanas antes da data fixada para o leilão.
Para poderem licitar, os possíveis compradores contactam a agência para marcar uma visita, após a qual lhes é atribuída uma palavra passe para entrarem no leilão.
As licitações são em tempo real e podem ser feitas em qualquer parte de mundo. O leilão é composto por rondas de dois minutos, seguidas de um tempo de relatório e reflexão, durante a qual é informado o valor máximo licitado e se o valor mínimo foi atingido ou não. O “jogo” de compra e venda termina ao fim de duas rondas sem licitação e caso o valor mínimo não seja atingido, é o vendedor que decide se aceita ou não a licitação mais alta registada.
Caso haja negócio, o contrato de compra e venda é assinado 48 horas depois de encerrado o leilão.
A plataforma de leilões de imóveis online é uma inovação da ERA Portugal, que investiu no sistema cerca de um milhão de euros, mas nos três meses de funcionamento já permitiu o retorno do investimento, com uma percentagem de negócios fechados de 57%. “Normalmente consideramos positivo se uma campanha permitir a venda de um terço dos imóveis”, acrescenta Miguel Próspero, que acredita que esta inovação vai permitir ultrapassar a crise que o sector também está a sentir.
“Não queremos morrer, em vez de ficarmos de braços caídos estamos a ser proactivos e a ver a crise como uma oportunidade”, sustenta.
Miguel Próspero adianta que o balcão das Caldas tem já 12 imóveis em carteira para os leilões e mais estão a ser contactados nesse sentido.
Sem comentários:
Enviar um comentário