O ataque teve lugar no edifício da Junta da Freguesia da Ota - por baixo funciona o mercado local e um supermercado -, pelas 03h00. Uma acção criminosa bem-sucedida, com os ladrões, que usaram um veículo de cor escura, a fugirem para parte incerta. A Unidade Nacional Contra-Terrorismo da PJ investiga mais este roubo.
O enorme estrondo provocado pela explosão fez com que os moradores da rua 10 de Junho acordassem em sobressalto, um dos quais António Marçal, de 58 anos, presidente da assembleia da junta. "Tremeu tudo. Estava a dormir e foi um enorme susto. Mas pensei logo que pudesse ter sido algo no multibanco", disse ao CM no local, ontem de manhã, enquanto apanhava os destroços espalhados.
"A fruta ficou cheia de vidros e alguns pacotes da mercearia rebentaram. A parte da frente do multibanco foi projectada até junto do meu carro", numa distância de cerca de 10 metros. "Houve uma vizinha que ainda se apercebeu de um carro a acelerar logo após a explosão, mas penso que ninguém conseguiu ver os ladrões."
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